Esse tipo de medicamento têm ação vasodilatadora que, embora aja por todo o corpo, sua ação principal é nno genital. Com essa dilatação, o órgão alcança a ereção, explica o urologista Alex Meller, urologista membro da EPM/Unifesp (Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo).
“Isso explica alguns dos efeitos colaterais, como a pessoa tomar o remédio e sentir um aumento na frequência cardíaca, vermelhidão no rosto ou entupimento nasal. Essas reações têm a ver com a vasodilatação”.
O cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital Sírio-Libanês, afirma que as pessoas com indicação para tal medicamento são aquelas que têm dificuldade de ereção ou uma ereção fraca.
Porém, ele ressalta que pessoas que estejam sob tratamento à base de nitrato não devem fazer o uso de remédios para disfunção erétil, sob o risco de haver uma interação medicamentosa e reduzir a pressão arterial, levando ao choque cardiogênico e até à morte.
“Quando você usa medicamentos para disfunção erétil naquele paciente que já faça o uso de vasodilatador, pode causar uma dilatação exagerada e isso daí realmente pode ser grave. Então, isso é o que mais temos que nos atentar na prescrição, quais medicações o paciente utiliza concomitantemente para dar segurança a ele”, argumenta o urologista.
Assim, pacientes que tenham problemas cardiológicos, podem sofrer os efeitos dos vasodilatadores de forma imediata, alerta o cardiologista.