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ZOLGENSMA: O REMÉDIO MAIS CARO DO MUNDO

Medicamento é usado para tratamento da atrofia muscular espinhal (AME) do tipo I em bebês de até seis meses de idade e custa cerca de R$ 6 milhões.



 

Zolgensma foi incluído no rol de medicamentos e procedimentos que possuem cobertura dos planos de saúde no Brasil. O remédio, usado para tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, é considerado o mais caro do mundo: custa cerca de R$ 6 milhões.

A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em reunião na tarde desta segunda-feira (6) e acompanha a decisão do Ministério da Saúde, que incorporou o Zolgensma no Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro de 2022.

 Também conhecido por Onasemnogeno abeparvovequ, o remédio é indicado para tratamento de pacientes pediátricos com até 6 meses de idade diagnosticados com AME tipo I que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia.

Além do Zolgensma, também passam a ter cobertura dos planos de saúde os medicamentos Dupilumabe, para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave; Zanubrutinibe, para tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM); e Romosozumabe, para o tratamento de mulheres a partir dos 70 anos com osteoporose na pós-menopausa.

Como funciona o Zolgensma?

O remédio é uma terapia gênica que devolve ao paciente o gene faltante. Ele foi desenvolvido por um laboratório nos Estados Unidos, é vendido por uma empresa suíça e custa cerca de R$ 6 milhões. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o tratamento em 2020.

  • O gene é injetado no corpo do paciente através de cápsula de vírus modificados em laboratório: são eles que transportam o gene que o paciente precisa até as células da medula espinhal;
  • Quanto menor a criança, menor o peso e, portanto, menor a quantidade de vírus injetados;
  • O zolgensma é o único tratamento disponível que atua diretamente no DNA;
  • A aplicação é feita em dose única;
  • Não há alteração no DNA do paciente;
  • Estudos clínicos já comprovaram a eficácia do medicamento contra a AME.

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