O estado de Goiás é um dos pioneiros na implantação de colégios militares no Brasil, hoje no centro de grande polêmica depois da decisão do governo Lula (PT) de encerrar o programa, iniciado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, no Ministério da Educação. Ao menos 13 governos estaduais decidiram seguir na proposta.
Nas gestões do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), entre 1998 e 2018, mais de 40 colégios começaram a funcionar no modelo, que consiste na administração dos estabelecimentos por oficiais da Polícia Militar.
Professores e educadores criticam o padrão, mas grande parte da população aprova a iniciativa. Em Goiás, há grande procura por pais por vagas para os filhos nos colégios. A busca decorre principalmente pela disciplina e segurança das escolas.
O governador Ronaldo Caiado anunciou a manutenção do modelo e disse que o fim do programa pela gestão petista não terá implicações no estado. Em 2023, mais 10 estabelecimentos viraram colégio militar. No total, são 76 escolas que seguem o padrão.